LEI Nº 1.117/2012
“Institui Poema oficial do Município”.
Franklin Querino da Silva Neto, Prefeito Municipal de Lourdes, Comarca de Buritama, Estado de São Paulo.
Faz saber que a Câmara Municipal de Lourdes aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte lei:
Artigo 1º- Fica instituído o Poema “Lourdes (Bela Flor da Laranjeira) de autoria da Autora Maristela de Oliveira Anhê oficial do município de Lourdes”.
Artigo 2º- O teor do poema é parte integrante desta lei, conforme Anexo I.
Artigo 3º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Governo do Município de Lourdes, Paço Municipal Sebastião Marques Nogueira, aos cinco (05) dias do mês de junho (06) de dois mil e doze (2012).
Franklin Querino da Silva Neto
Prefeito Municipal
Publicada, por afixação em lugar público e de costume, registrada nesta secretaria na presente data.
Eliete Regina Rezende de Alcântara
Secretária Municipal
ANEXO I
Lourdes (bela flor da laranjeira)
Bela flor da laranjeira,
Fazendo companhia a figueira,
Quando acorda os girassóis,
Colina que se avista
Do alto,
Lugar que parece o palco,
Da cantoria dos bem-te-vis,
Recanto da flores,
Poesia,
O som dos pardais,
É magia,
Aos rouxinóis,
Beleza que resplandece,
Nas águas,
Nos riachos,
Nas moradas
Dos beija-flores,
Brisa que caminha
Lentamente,
Mostrando ao coração da gente,
Que esse mundo ainda tem jeito,
Senhora que tinha
No coração o amor,
Doou lotes
E desbravou,
Desertos em nome da esperança,
E atravessou vários vendavais,
Proporcionando aos casais,
Um novo abrigo,
Trazendo a esta cidade
A pecuária e a agricultura,
Expulsando a amargura,
Com as asas do desenvolvimento,
E eu hoje sentado na varanda,
O fogão de lenha aceso,
A rede balançando suavemente,
A minha filha com brinquedo,
O meu gado caminhando,
O meu filho desabrochando,
As borboletas levitando,
As rosas perfumando,
A minha fazenda,
Eu que não tinha estudo,
Vou contar o meu segredo,
De longe vim morar,
Numa cidade chamada Lourdes,
Descobri que o homem,
Tem mais capacidade
Do que pensa,
Que o horizonte é ilimitado,
E que quando queremos,
Um pedacinho do céu,
Temos que ter nas mãos
A enxada,
Que foi o meu troféu,
O suor
Que foi o meu
Único companheiro,
Ao meu velho chapéu,
Os calos que foram
O caminho
Para o meu diploma,
Cuja faculdade
Chama-se
Experiência,
Não guardando
No coração,
A malquerença,
Porque feliz de quem têm
No coração o amor,
Feliz de quem acredita
No nosso Senhor,
Que nos dá tudo
Para sermos felizes,
Tornando-nos aprendizes
Na sua bela esfera,
Plantando no solo
A flor mais bela,
Que se chama:
Dedicação...